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A pele das mãos está exposta a todo tipo de agressão externa. É um dos nossos primeiros veículos de contato com superfícies quentes ou frias, com produtos químicos, com a própria água. Não bastasse todas essas possibilidades, a frequência ainda aumentou. O risco de contágio do novo coronavírus intensificou nossas idas ao banheiro para lavar as mãos ou, ainda, as aplicações de álcool em gel. Em casa, também elevamos o manejo dos produtos de limpeza (que costumam ser abrasivos), muitas vezes empregados sem o uso de luvas. O resultado é óbvio: mãos extremamente secas, por vezes até rachadas ou machucadas.

“Isso acontece, pois são substâncias agressivas capazes de remover a proteção natural da pele, o que faz com que ela fique totalmente exposta aos ativos desses produtos. Temos observado a ocorrência de reações alérgicas (uma vez que esses produtos foram desenvolvidos para uso no ambiente, não na nossa pele), ressecamentos, coceiras, irritações, rachaduras, feridas até a piora de condições já existentes, como dermatite atópica, rosácea, psoríase, entre outros”, me explica a dermatologista Natasha Crepaldi, do Mato Grosso.

Somado a esses agentes, chega ainda o frio característico da estação, especialmente nas regiões sul e sudeste do país. “Junto com ele, ainda cai a umidade do ar. Enquanto as temperaturas mais frias levam à diminuição na transpiração corporal, outra característica da época é que ingerirmos menos água e tomamos banhos mais quentes. É comum identificarmos até aquele aspecto esbranquiçado na pele, que indica a desnaturação das proteínas”, continua a médica.

Para diminuir esses impactos, é preciso redobrar a atenção com a pele das mãos. Quando em casa, troque o sabonete comum por versões mais hidratantes. Não abra mão de luvas para desempenhar as tarefas domésticas e, sempre que possível, capriche na hidratação. “O hidratante pode ser usado, mesmo por cima do esmalte, na região das unhas e das cutículas. Os produtos ideais são aqueles à base de manteigas e óleos vegetais, como manteiga de karitê, óleo de amêndoas e de coco”, exemplifica. Antes de dormir, vale ainda apostar numa máscara específica para a região. “Outra alternativa às versões prontas é aplicar uma camada de óleo após o creme e usar uma luva de plástico descartável (sem pó) por cima. Por reter a umidade das mãos, ela aumenta a penetração dos ativos”, garante Natasha.

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BASE ALIADA
Um arsenal de cremes de mão testados e aprovados.

Skin Food, Weleda. R$71,90. Livre de derivados de óleos minerais, corantes, conservantes ou fragrâncias artificiais, ele leva extratos de alecrim, calêndula e camomila, além de cera de abelha, na composição. É bem denso, ideal para usar antes de dormir naquele momento em que não vamos mais pegar no celular. Também vale aplicá-lo sozinho nas cutículas e massageá-las.

Ureadin UltraK, Isdin. R$48. Com ácido salicílico e pró-vitamina B5 na formulação, tem altíssima hidratação e não deixa a sensação pegajosa. O cheiro é quase imperceptível – ótimo para quem se incomoda com mistura de perfumes.

Polpa Hidratante para Mãos Castanha Ekos, Natura. R$37,50. Um clássico e best-seller da marca, que leva os títulos por mérito. É muito emoliente, mas sem deixar as mãos melecadas demais. Hidrata bem as cutículas e ainda deixa um aroma muito gostoso.

Nutrição Karité, L’Occitane. R$195. Outro clássico, já perdi as contas de quantos tubinhos tive. É uma das melhores combinações, na minha opinião, pela absorção rápida, o sensorial de pele nutrida e o visual de viço natural. Mantém as mãos suavemente perfumadas também.

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3em1 Restauração, Nívea. R$18. Novidade recente da marca, tem uma característica que adoro: garante  aquela sensação de filme sob a pele. Carrega dexpantenol entre os ativos, por isso é reparador. A fragrância é leve e limpa, mas presente.

<span class=”hidden”>–</span>Divulgação/CLAUDIA

*A revista CLAUDIA pode ganhar algum tipo de comissão com a venda dos produtos citados. Apesar disso, as escolhas são estritamente editoriais sem qualquer relação com as marcas.  

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